pedindo para nascer, parto... fórceps,
dizer indizível, sentir os sentidos pulsarem na retina
rajada de sangue, comer o azul infinito com fome de menino.
Arrancar com as próprias mãos do útero da história
a inconsciência arrogante e perversa.
Vomitar em branco papel, sujar de Verdade
o caminho nefasto que meus pés trilharam
num tilintar de aros solares a queimar minha tez.
Princesa de trapos, rasque o invólucro!
Mostre teu canto em altas notas... ressoa asas
Pise novamente o jardim virginal.
Purgue da derme o veneno que come a bílis e cospe a vida.
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