segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Alma






Ao riacho correndo busco
Arrebatar a alma...
Sejas como o rio!

Vagueias sem inquietações,
Corres em linhas sinuosas,
Livra-te dos grilhões.

Cantas a mais doce melodia,
Abraçando pedras como a um irmão.
Serenas flores aos braços,
Bebeis de tuas águas... contemplação.

Mãos plácidas, sem prenúncio,
Tocai o teu seio, sem desviar,
Adormeces em teu leito, Oxum.

Morreis quieta ao encontro do mar.
Torneis gigante no infinito azul,
 a alma aprisionada.





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