
É na mais distante visão que me aproximo de ti.
Nada tão fulgaz quanto o pensamento de te tocar.
Tão estranho como papel em branco
diante de mim, que reluta, mas nada diz.
Nada mais perdido, como o sonho do garimpeiro.
Nem mais possível quanto o mais impossível.
Mas é diante de te que me perco,
é na tua imagem criação e recriação que me afogo.
Só te encontro na noite cálida da pena que com pena me beija.
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