sábado, 21 de janeiro de 2012












Amor...
                   criança birrenta.

O amor é menino
não precisa de muito para viver
um doce, um cheiro, um cafuné,
rua larga a correr...
banho de chuva... barquinho a deslizar
enxurrada alta...
lá vai a pipa no ar!

Assim é o amor,
em todo o seu frescor...
liberdade para bater os braços
na chuva que cai.
Pensamento ligeiro...
olha a nuvem, virou um coelho...
um monstro... um carneiro!!!

Quero meu amor assim,
feito menino birrento, encrenqueiro,
mas quando dormes, um anjo... tão doce,
coração aperta de desejo... cuidar, zelar
beijar, proteger dos monstros em baixo da cama.

Meu amor birrento, criança que não dorme
o mundo adulto te invadiu...
os novos monstros em baixo da cama,
e eu aqui... longe... a cuidar de ti.

Vera Melo _ 20/01/2012.

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