Meu Antonio
Quando menino entrou em mim.
Teus olhos ávidos banhou-me em sede.
Na memória da janela dentro da noite
a procurar meu corpo... tão meu...
tão seu...
Lambe meu espelho que trêmulo
repete em versos teu nome...
An...
to...
nio...
que ecoa em brasas na manhã,
silencioso...
a procurar por mim...
a esperar...
enfim.
enfim.
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