sábado, 28 de janeiro de 2012





Meu Antonio


Quando menino entrou em mim.
Teus olhos ávidos banhou-me em sede.
Na memória da janela dentro da noite
a procurar meu corpo... tão meu...  
tão seu...
Lambe meu espelho que trêmulo
repete em versos teu nome...
An...
     to...
        nio...
que ecoa em brasas na manhã,
silencioso...
a procurar por mim...
                         a esperar...
                                          enfim.

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