Carrego em mim a dor do mundo
pedra na lima que bate no peito
rasgando o riso louco do louco
que abriga em mim.
Carrego todas as nuvens
chumbo, abrindo em
metálico brilho os olhos
da manhã.
Nada nas mãos...
pois cabe no ventre
o peso dos teus olhos
a vigiar o vazio em mim.
Morro, morta, de morrer
em ti,
que em silêncio beija
a estátua fria de marfim.
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