Seca da minha boca o frio desejo de ti.
Cala à faca que amola o fim.
Come com gana a mordaz fome
do ódio que habita em mim.
Desgraça que se abateu sobre
o sol límpido do meu jardim,
reverenciando a saudade
noturna que em breu
caiu à minha pele rubra,
em olhos tristes a pronunciar
o fim.
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